domingo, 31 de janeiro de 2016

A guerra dos tronos ou o jogo da cadeira

Game of trones, e mais apresentações não serão precisas.
Temos um reino fantástico, réis e rainhas, bons e maus, e mais? A novidade é o argumento brutal, que nos tira o tapete quando nós já achávamos que estávamos a dominar a história. Um trabalho espectacular com cenários, guarda roupa, cabelo, tudo.
Já só falta pouco, e dizem que vai ser assim:


Em Abril volta a minha ansiedade semanal, e mal posso esperar.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O renascido : desta vez é que vai ser, será ?


Uma coisa é certa o DiCaprio parece um gato com sete vidas neste filme. Não sei quantas vezes já terá sido nomeado sem ganhar, mas por mim pode ser desta que ganha. E já agora, se não for pedir muito, que ganhe  pelo menos também a fotografia. 
De resto, um filme que me fez fechar os olhinhos muitas vezes e tremer por dentro, violento e primário, nos instintos, na sobrevivência, e outra vez, no amor. Se a sobrevivência os fazia caçar , o instinto fez também com que a luta pela justiça acontecesse. E foi bem bonito o cenário de horrores, de sangue na neve e animais mortos de 3 em 3 minutos, os casacos de pele, os mergulhos no rio gelado, o dormir na barriguita do cavalo e não sei mais o que. 
No fim ele faz a sua justiça, e a justiça também o encontra. Cá se fazem cá se pagam, lá diz o cliché, e com tudo isto, espero que na noite dos vestidos, que se consta vá ser bastante desfalcada, o eterno menino venha acompanhado para casa pelo bonequinho dourado, que todos querem e ele há muito faz por merecer.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

The giver: dar é receber ?


O que é que tenho para (vos) dar, nestas palavras, nos espaços, nas músicas, nas imagens: emoções. 
Temo-las como adquiridas, como direito, e este filme simula uma realidade onde não há lugar para elas. Um mundo, que é uma realidade de mentirinha, sem emoções: com casas mas sem lares, com pessoas mas sem humanos. 
É tudo a preto e branco. Não há dias de sol a pintar as flores e os frutos, nem dias de neve a gelar por fora e aquecer por dentro. 
Comunidades que não são sociedades, que interagem mas que não comunicam, que agem mas não vivem. Com erros de linguagem, palavras proibidas, envoltos em nevoeiro, toldados por uma mentira que os afasta da verdade. 
Naquele sítio, não há um lado B, só um lado A, de fingir. 
Podem as boas intenções, poderão elas, legitimar a decisão de privar o Homem daquilo que ele tem de melhor e maior, a Humanidade? A capacidade de acertar e errar, de rir e chorar, de dizer que sim e que não; a ter um futuro que tenha um passado, mas, principalmente, acima de qualquer outra coisa, o direito a amar. Às borboletas na barriga, ao calor, à energia que dá sentido a tudo, ao arrepio que assusta mas nos prende.
O amor não é perfeito, não vale por si só, implica empenho, dedicação, caminhos comuns, saber aceitar o nosso erro tanto quanto o erro do outro, saber estar quando o fácil era sair.  Embora dê trabalho, o amor é a força maior, que move e muda o mundo, aquela que procuramos sem parar, mesmo depois de cansar. 
Para mim o amor é cor de rosa, mas independentemente da cor que cada um escolha para si, o amor dá sentido a tudo. E tal como no filme, ele é a fronteira que nos distingue, e que espalha a magia de sermos simplesmente humanos. 
Que cada um encontre o seu caminho para o amor, que não desistamos de o encontrar dentro de nós, para que tenhamos a sorte de o reconhecer cá fora. 
Num presente, em que a indiferença e o ódio se espalham a uma velocidade feroz, este filme faz questionar: seremos capazes de fazer o amor, o caminho mais difícil, ganhar ? Dar é ou não é, tão maior do que receber?

Façam as vossas apostas, as vossas escolhas, e já agora, façam play, vai valer a pena. 

4 anos a aprender


Madrinha: amor então amanhã é a tua festa de anos ?
M: não madrinha, fiz anos ontem, a festa foi ontem, amanhã é a celebração.
Madrinha: ( engole em seco, fica com uma lágrima tipo emoji e tenta disfarçar) olha e o Panda vai à tua festa, é verdade ? 
M: sim, somos amigos. 

Resultado: 
Madrinha 0 / M 2

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Viste a Ana do Castelo ?

Não, e fui lá correr 21km este Domingo!! ( o que eu já me ri com este título armado em piada de secundário, desculpem, não pude guardar só para mim, tenho esperança que alguém me entenda!)
Se ver não é a minha melhor qualidade, qual é, correr ? Hummmm, também não sou grande foguetinho, mas tenho que dizer publicamente que foram 2h07 min cheios de fome mas felizes. 
O meu pai na Segunda-feira: Fazer o quê? Sempre te podia ter dado para pior, o que vale é que para isso não te custa levantar cedo. 
Isso é mentira. Mas mesmo tendo ganho uma constipação de bónus, e dorzinhas no joelho que não posso confessar à minha ortopedista de estimação ( que por sua vez não estima nada as corridas ) o arrependimento ainda não tem lugar aqui. 
Aqui está a prova de como se pode andar a rir feita tolinha na rua sem ninguém (quase,quase) notar. 
Oficialmente agradeço ao P.O. por me ter descoberto numa tarefa quase " Onde está o Wally"! A quem se cruzou comigo e me tentou dizer olá e não me conseguiu demover da minha concentrada insanidade : desculpa. Ao senhor que passou por mim e achou logo que estava cheia de fome e me ofereceu uma laranja: obrigada, estava esganadinha de fome desde os 8km. 

E parceirinha, sim, tu: fazes falta, pensa nisso !

Ano novo, pecados antigos


Ainda agora o ano começou e já quebrei todas ( quase todas) as minha resoluções de ano novo. Uma vergonha só. Senão vejamos :
- ainda ando a comer doces como no ano passado;
- ainda não deixei de trair os meus livros pelo telemóvel e computador;
- ainda não larguei as embalagens; 
Atendendo a que o mês ainda vai a pouco mais de meio, é preciso ganhar coragem. Amigos meus que leiam isto, ajudem-me, afastem de mim os cálices, as fatias de bolo ( sobretudo se forem do best seller Bolos Felizes ), quadrados de chocolate, bolachas de água e sal e outras coisas que tais. Tenho muita sopa para comer e em sos, doce de abóbora feito por mim que, como diz a minha mãe " mau não está, ficou foi puré". 
Não há muito de católico em mim, contudo, posto isto: amém. 

Amor, dás-me colinho?

M: está bem madrinha, mas só um bocadinho
Madrinha: amor, vamos cantar a nossa canção ?
M: isso não madrinha, só me cantas para eu adormecer e eu não tenho sono, é só um bocadinho de preguiça ( e nisto levanta-se de um salto só ) 

( reminiscências de memória da semana de babysitting pós-natal que, essa sim, apesar da fortíssima competição, foi a melhor prenda que me poderiam dar)

Aguenta coração cor de rosa ..