quinta-feira, 23 de abril de 2015

domingo na lama

Este Domingo deu-me(nos) para a loucura. Não chegava só fazer km para ir correr longe de casa, nem acordar cedo, nãaaaoo! Domingo passado fui até Póvoa de Lanhoso correr na Call of de Wild, e não sabia mesmo ao que ia. 
Uma prova de 17 km com  25 obstáculos, em trail, isto era o que eu achava. Éis o que aconteceu: 17 km de corridas no monte, com um grupo fantástico (obrigada equipa: I, A, E e N) em que alternei entre mergulhos na lama, no rio, nos charcos, rastejei no chão, na lama, subi cordas e penedos, carreguei pneus e troncos, andei enterrada numa mina, e no fim dei um saltinho de 5 metros para o lago. Ahah!
Os primeiros kms custam muito porque os músculos demoram a aquecer (é porque sou super musculada claro está) e ainda não estava mentalizada para me sujar toda ou molhar até aos ossos, mas a partir do km 7 ou 8, foi vale tudo, aqui vai, carreguem no play, vale mesmo a pena, para acreditarem ou para ganharem vontade de experimentar, pelo menos uma vez! (nós somos as vermelhinhas)

resumo da prova

nós, no final a saltar, adorei!!!

a minha cara de frrrrrriiiiooooooooo
pé ante pé...

aqui já vale tudo, até acartar troncos!
Como nota final preciso só de dizer que pelo preço e distância a prova deveria ter incluído qualquer coisa de comer nos abastecimentos, e nunca apenas água, houve muito pouco respeito pelos participantes e muito foco no lucro. Foi uma prova com muitos banhos de rio, mesmo muitos mergulhos e já não conseguíamos aquecer, e no fim, o banho de água fria nos balneários só mesmo para tirar o grosso da lama. Mas fora estes apontamentos, uma prova muito bem organizada no percurso e essencialmente divertida, foram 4h de diversão, companheirismo e desafio.

para o ano há mais?

quarta-feira, 22 de abril de 2015

M em flashback

Gostava muito de vos poder dizer como foi namorar a minha andorinha por uma semana, mas acho que a cada partida se torna mais difícil viver sem ela. Se no inicio o que me unia a ela era apenas amor incondicional, à medida que ela vai crescendo não consigo controlar esta paixão assolapada por aquele pequeno ser que de repente tem gostos, vontades.. uma personalidade. Passaram-se três anos num flash e ela é já uma pequena pessoa, que nos testa, que experimenta, que sabe dizer que sim, mas é óptima a dizer que não, que é espontâneamente carinhosa. Mas no fundo, o que mais transparece nela, e o que mais me emociona é senti-la uma criança feliz.


o parque em Resende já é uma rotina nossa
ela adora
porque afinal ela é

a rainha da asneira

e eu deixo!

 M., Nody e a Pepa

Portugal dos Pequeninos - a ponte dos bebés, como ela lhe chamou.
só mais um parque
Mãe da M quando voltamos a casa: então as coisas eram pequeninas? Não mãe eram enormes, algumas fedorentas
regresso do passeio com os avós: madrrrrinha são para ti e para a mãe! aguenta coração!
tardes inteiras com os cães no jardim

colo, carinho, Pepa, xuxa e sono de fim do dia, não se pode pedir mais****


sexta-feira, 3 de abril de 2015

andorinha

voa, voa....*****

Hoje é o dia, e eu já estou aqui em contagem decrescente, porque sou oficialmente perdida pela minha sobrinha, porque já lá vão uns infinitos três meses desde o último abraço apertado, porque a minha sobrinha trás com ela a minha pessoa mais querida, a minha melhor amiga, o meu orgulho, a minha irmã. 
São muitas, são demasiadas saudades. Se em todos os outros dias ela é a andorinha que, sozinha, consegue trazer até mim a Primavera, independentemente da altura do ano em que estejamos, hoje, especialmente, o meu coraçãozinho já bate sem saber bater de aflito. 
Sei que vou rir, e sei que vou chorar quando te vir, quando te cheirar. Sei que te vou apertar mais do que vais querer ser apertada, e que te vou atirar ao ar quando pedires para ir ao chão. Sei, soube-o sempre, que faço tudo por te ter embrulhada neste carinho sem fim, plantado em mim quando, a minha mana e tua mãe, me ligou a dizer "olha estou grávida!". 
Por muito que fale, por muito que tente explicar às pessoas que ouvem os meus suspiros de saudade e me perguntam em retórica "sentes muita falta dela não é", o quanto eu gosto de ti, nunca será suficiente. O tempo que tenho contigo nunca chega, quero sempre mais, até quando fazes birras eu quero mais. 
O tempo pode passar com toda a sua pressa, e tu já estás tão mais crescida agora,
mas, esta fotografia, irá para sempre simbolizar
 a cumplicidade do nosso amor, que não há distância que possa apagar.